Um dia me perguntaram
por que eu me esforço tanto para ser estranha. Eu nem sabia o que
responder, mas falei a verdade, “eu não me esforço, e nem me acho
estranha”. Eu nunca quis ser diferente, mas as pessoas fizeram o
favor de me tacharem assim. Talvez seja o meu jeito, as minhas
roupas, os meus gostos ou até mesmo o meu corpo. Só que o que
poucos percebem é que, se pararmos pra pensar, todo mundo é
estranho, porque todo mundo é diferente de todo mundo. Por exemplo,
uma patricinha vai achar um roqueiro estanho, mas ele também vai
achar ela esquisita. Só o que temos que fazer é aprender a lidar
com todas essas esquisitices e diferenças com respeito, porque
talvez uma das poucas coisas com que todo mundo concorda é que todos
gostamos de ser respeitados.
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